Ginecomastia (Aumento de Mamas Masculinas)
A ginecomastia representa a condição benigna mais frequente das mamas masculinas e é mais comum do que se imagina: a cada 10 homens, sejam eles adolescentes, adultos ou idosos, 05 são portadores da ginecomastia. Os homens que têm o desenvolvimento de suas mamas exagerado podem muitas vezes ficar constrangidos com a situação, principalmente adolescentes, que chegam a se abster do convívio social por conta de sua condição. Felizmente, a cirurgia plástica propõe várias alternativas de tratamento da ginecomastia por procedimentos rápidos e indolores.
A Clínica oferece procedimentos de ponta para tratar a ginecomastia, os quais podem acabar com os constrangimentos que traz esta imperfeição inestética, visando sempre o bem-estar de seus pacientes.
O que é a Ginecomastia?
O termo ginecomastia foi introduzido por Claudius Galenus, conhecido como Galen, importante médico romano do século II. Foi definida antigamente como um desenvolvimento anormal do tecido adiposo mamário, que, atualmente, é definido como pseudoginecomastia ou falsa ginecomastia.
A ginecomastia é uma condição muito frequente, fisiológica em 3 picos da vida: nascença, puberdade e senescência. Do grego Gyne (mulher) + Masto (relativo às mamas), literalmente, mamas femininas ou mamas com forma feminina, a ginecomastia é o termo utilizado na prática clínica para designar uma disfunção que acomete os homens pelo desenvolvimento excessivo de suas mamas. Diz-se mamas femininas desta disfunção que atinge somente homens, pois os portadores desenvolvem mamas de forma excessiva, as quais ficam muito semelhantes com mamas femininas, tanto pelo volume, quanto pela forma, podendo se desenvolver em somente uma ou em ambas mamas (ginecomastia uni ou bilateral). A priori, a ginecomastia é uma condição benigna, podendo, porém, significar também uma doença subjacente. Essa disfunção se dá, basicamente, por causas fisiológicas, patológicas ou idiopáticas, acometendo principalmente adolescentes na puberdade. Poucas pessoas sabem, mas para tratar a ginecomastia existem os meios medicamentosos e cirúrgicos, sendo que o último pode se dar por intervenção cirúrgica muito simples, que não exige sequer internamento.
Etiologia da Ginecomastia: O que causa o Aumento de Mamas Masculinas?
Para poder saber melhor sobre a causa de aumento das mamas masculinas, a ginecomastia foi classificada segundo a sua etiologia em fisiológica, patológica ou idiopática.
Ginecomastia fisiológica ou hormonal
A ginecomastia fisiológica é uma das mais comuns. Decorre de alterações no equilíbrio fisiológico dos hormônios de nosso organismo, geralmente hormônios esteroides, que incluem os hormônios sexuais. Neste tipo de ginecomastia, não há a presença de uma doença subjacente. Pode se dar em recém-nascidos, adolescentes na fase da puberdade, com pico de incidência por volta dos 13-14 anos, e em idosos, sendo que a maior incidência se dá a partir dos 70 anos de idade.
O aumento mamário em recém-nascidos se dá devido às altas concentrações de estradiol e progesterona maternos não tendo necessidade de ser tratado, pois regride em poucas semanas. Já no adolescente, a ginecomastia tem grande taxa de incidência e se dá justamente pela fase em que o paciente se encontra: a puberdade, quando grandes e repentinas mudanças hormonais ocorrem neste período. A ginecomastia fisiológica em adolescentes se caracteriza pelo crescimento mamário assimétrico e hipersensibilidade na região. A ginecomastia fisiológica senil não tem uma definição muito concreta, mas sugere-se que seja uma acelerada atividade da enzima aromatase periférica secundária em conjunto com um possível hipogonadismo relacionado à idade. O mamilo e a aréola raramente apresentam mudanças significativas, embora hipertrofia dos mamilos e alargamento das aréolas possam ocorrer nos graus mais severos. Nestes dois últimos casos, a ginecomastia pode ser tratada com a cirurgia plástica de redução de mamas masculinas, seja pela retirada de glândulas ou pela lipoaspiração, dependendo do diagnóstico.
Ginecomastia patológica
A ginecomastia patológica, por sua vez, é aquela que decorre de alguma doença já presente no organismo, que também se dão, basicamente, por desequilíbrio hormonal. A ginecomastia patológica se divide em causas tumorais e não tumorais. Pode acometer o indivíduo em qualquer idade que esteja e não há faixas etárias de maior incidência, pois seu desenvolvimento depende exclusivamente da doença.
As causas tumorais podem ser encontrar nos testículos ou fora deles, ou seja, podem se dar devido a tumores testiculares ou extra testiculares. Costumeiramente usa-se esta definição por os testículos envolverem grande parte dos hormônios sexuais. Já as causas não tumorais podem se dar por: causas senescentes da idade, estado de hipogonadismo, endocrinopatias (doenças relacionadas aos hormônios), hepatopatias (doenças do fígado, como cirrose alcoólica e não alcoólica), doenças da tireoide, alterações do estado nutricional, hermafroditismo verdadeiro, entre outros. A ginecomastia patológica deverá ser tratada primeiramente por o que a causa para depois corrigir, por cirurgia plástica, os defeitos inestéticos resultantes dela.
Ginecomastia idiopática
Derivado do grego Idios (pessoal, próprio) + Patheia (sofrimento), uma causa idiopática pode significar uma causa obscura ou desconhecida, bem como de surgimento espontâneo. A ginecomastia idiopática é a mais comum dentre as três. É aquela causada por fatores desconhecidos ou que não se sabe o motivo exato. Neste caso, podemos tratar de mecanismos idiopáticos da ginecomastia, que podem ser: insuficiência renal, doenças não-neoplásicas (não cancerígenas) do pulmão, trauma da parede torácica, adenoma pituitário (tipo de tumor pituitário que pode secretar ou produzir em excesso determinados hormônios), psicológico, AIDS ou infecção pelo vírus HIV.
Quando a ginecomastia é detectada por causa idiopática, o tratamento estético do aumento de mamas masculinas pode também ser tratado por simples e rápido procedimento oferecido na Clínica . Porém, concomitante ao tratamento estético, o paciente deverá tratar a possível causa de sua ginecomastia para que não ocorra a recidiva.
Medicamentos e Drogas que podem predispor o desenvolvimento da Ginecomastia
São eles:
Os que atuam como Estrógenos: dietilbestrol, contraceptivos orais, digitálicos, cosméticos com estrógenos, etc.
Os que inibem a produção de Testosterona: cetoconazol, metronidazol, cimetidina, flutamida, espironolactona, ranitidina, ketoconazol, etc.
Os que aumentam a produção endógena de Estrógenos: gonadotropinas, clomifeno, etc.
Medicamentos cardiovasculares (como os antiarrítmicos, os cardiotônicos e os vasodilatadores): amiodarona, digoxina, nifedipina, reserpina, verapamil, etc.
Os de mecanismos desconhecidos: isoniazida, metildopa, captopril, antidepressivos cíclicos, diazepam, heroína, maconha, álcool, etc.
É por isso que, dentre outros motivos, há a necessidade de se saber do histórico do paciente, dos medicamentos e drogas e que usa e usou. Para isso, Dr. Lemos faz a requisição de alguns exames laboratoriais e conversa com o paciente durante a consulta para, assim, poder dar um diagnóstico correto da ginecomastia. Os pacientes que fazem uso de qualquer uma dessas drogas deverão descontinuar o uso para poder realizar a cirurgia plástica.
Os tipos de Ginecomastia
Basicamente, podemos definir três tipos de ginecomastia: a verdadeira ginecomastia, a pseudoginecomastia e a ginecomastia mista.
A ginecomastia comum ou “verdadeira” é caracterizada pela hipertrofia e hiperplasia benigna das glândulas mamárias, geralmente por causa de alterações hormonais. A pseudoginecomastia, também conhecida por falsa ginecomastia, se caracteriza pelo aumento de gordura nas mamas, ou seja, o tecido adiposo local passa a ter maior volume. Já a ginecomastia mista, por sua vez, é aquela que se caracteriza tanto pela hipertrofia das glândulas mamárias quanto pelo acúmulo de gordura na região. O tipo de aumento das mamas masculinas geralmente está relacionado ao tempo de duração da disfunção: a pseudoginecomastia regride mais facilmente, a ginecomastia verdadeira fica no intermediário, enquanto que a mista é a mais complexa de todas, tendo um tempo prolongado de duração, podendo muitas vezes não regredir sem intervenção cirúrgica.
A dificuldade na abordagem da ginecomastia é saber diferenciar o referido aumento gordura mamária (pseudoginecomastia) e o aumento por proliferação de glândulas mamárias (verdadeira ginecomastia). Por isso, é importante para o cirurgião plástico saber qual o tipo de ginecomastia que vai tratar para poder utilizar-se da técnica correta. A ginecomastia diagnosticada e tratada de forma errada pode tornar-se recidiva, o que é muito comum. Portanto, uma história clínica completa e exame físico do paciente devem ser feitos minuciosamente. Para realizar tal exame Dr. Lemos dispõe das mais modernas técnicas, sempre junto de uma requisição de exames laboratoriais para poder indicar o tipo de tratamento adequado para corrigir o aumento das mamas masculinas.
A Importância do Diagnóstico na Ginecomastia
Como explicamos anteriormente, é muito importante que o cirurgião plástico saiba dar o diagnostico correto da ginecomastia, pois, além dele interferir na escolha do tratamento correto, pode ser confundido por ter muitos sintomas semelhantes aos dos(as):
Carcinomas de mama: o aumento das mamas nos homens, os carcinomas de mamas devem ser considerados, pois 1% de todos os canceres de mama acometem os homens;
Lipomas: o lipoma é, basicamente, um acúmulo de gordura na camada subcutânea da pele. Na maioria dos casos, encontra-se um lipoma assintomático, palpável, de consistência firme e elástica, fazendo um relevo na pele;
Neurofibromas: os neurofibromas são tumores benígnos comuns, constituídos por células de Schwann, fibroblastos e células perineuriais, que, geralmente, ficam localizados no sistema nervoso periférico;
Obesidade: a ginecomastia é muitas vezes confundida com a obesidade, por esta ter algumas características muito parecidas com aquelas de um portador da ginecomastia.
Os carcinomas, lipomas e neurofibromas se dão usualmente de um só lado das mamas (unilateral), não são dolorosos e nem excêntricos. Caso o médico encontre uma massa excêntrica, um novo diagnóstico deverá ser considerado, bem como Dr. Lemos indica, nesses casos, o exame de mamografia.
O Exame Físico na Ginecomastia
Ao considerar a realização do tratamento do aumento de mamas masculinas, o paciente deverá passar por exame físico prévio e consulta. Durante o exame físico, Dr. Lemos posiciona o paciente em decúbito dorsal (de barriga para cima), sendo as vezes necessário que se levante os braços. O objetivo principal do exame é analisar a concentricidade da ginecomastia, que é sua marca característica e definitiva para o diagnóstico certo. Nos pacientes que não sofrem de obesidade, é realizada uma palpação de pelo menos 2cm do tecido mamário subareolar para confirmar o diagnóstico da ginecomastia. Ao examinar, pode-se constatar a ginecomastia verdadeira quando temos uma determinada quantidade de tecido fibroelástico retro areolar, firme e móvel, por se tratar de glândulas, bem como é de se notar a demarcação entre o tecido firme e a gordura adjacente. Por exclusão, caso a palpação mostre um tecido macio, sem firmeza, geralmente, os casos assim são de pseudoginecomastia, situação em que não se identifica este disco glandular, mas somente gordura. Persistindo, ainda assim, dúvidas sobre o tecido em questão, Dr. Lemos geralmente faz uma comparação com a gordura do tecido adiposo situado ao redor das pregas axilares.
Sinais de malignidade durante o Exame Físico da Ginecomastia
Como dissemos anteriormente, a ginecomastia é, na maioria dos casos, uma disfunção benigna e tratável. Porém, na minoria deles, muitas vezes se detecta tumores e outros sinais malignos. As massas ou áreas que se caracterizam por: dureza pétrea, irregularidade dos bordos, assimetria, excentricidade, ulceração, imobilidade ou aderência aos planos profundos, secreção mamária sanguinolenta, adenopatias axilares, dentre outros, podem ser sinais de malignidade para quem passa por uma ginecomastia. São casos assim em que se descobre a ginecomastia patológica, mais especificadamente tumoral. Portanto, antes de se realizar o tratamento do defeito inestético trazido pela ginecomastia, deve-se tratar o real problema dela.
Classificação Clássica da Ginecomastia (Escala de Simon e cols.)
Para poder ter uma base durante a avaliação, existe uma escala feita por Simon e col. que classifica, em graus, a severidade da ginecomastia, considerada a classificação clássica da ginecomastia. Os graus IIb e III já podem caracterizar a chamada macroginecomastia, que são estágios bem severos desta disfunção.
Grau I Aumento mínimo mamário sem excesso de pele.
Grau IIa Aumento moderado sem excesso de pele.
Grau IIb Aumento moderado com excesso de pele.
Grau III Aumento marcado das mamas com excesso de pele e ptose – simula um peito feminino.
Classificação Moderna da Ginecomastia (Escala de Cordova e Moschella)
Há também uma classificação mais moderna, feita por Cordova e Moschella que classifica a ginecomastia em sua severidade por três critérios: tamanho, distensão da pele e nível de ptose (queda).
Grau I Aumento mamário discreto e protrusão limitada à região areolar.
Grau II Aumento evidente do volume glandular, a ponto de determinar o sulco infra-mamário, mas sem ptose, isto é, o complexo aréolo-papilar permanece acima do sulco.
Grau III Presença de certo grau de ptose mamária e excesso de pele, mas o complexo aréolo-papilar situa-se até 1 cm abaixo do sulco.
Grau IV Ptose intensa, mama pendular com muita sobra de pele e a linha do CAP situa-se a mais de 1 cm abaixo do sulco.
O tratamento cirúrgico não se faz necessário no grau I de ambas classificações, por não se tratar de deformidades persistentes e exagerada. O tratamento por medicamentos e acompanhamento médico são suficientes para que a ginecomastia regrida, ficando a critério do paciente o tratamento por cirurgia ou por medicamentos.
Feita a análise e chegando a uma conclusão de qual grau o paciente se encontra, Dr. Lemos pode, seguramente, então, estabelecer um plano cirúrgico exato para o tratamento da ginecomastia, bem como determinar qual será o tipo de anestesia para o procedimento.
Exames requisitados antes de se realizar a Ginecomastia
Dr. Lemos faz a requisição de alguns exames laboratoriais antes de o paciente realizar a ginecomastia. Os exames muito ajudam na hora de saber do histórico do paciente, bem como do uso de medicamentos e drogas que poderiam ter causado o aumento excessivo das mamas. Existem também algumas alterações internas nos órgãos associadas a ginecomastia que só são detectadas pelos exames, sendo elas no: fígado, rins, córtex adrenal, pulmões, glândula pituitária (hipófise), gônadas e/ou próstata. Usualmente, Dr. Lemos exige hemograma completo, urina I, eletrocardiograma e risco cirúrgico (avaliação com um cardiologista), para que possa realizar a cirurgia plástica nas mamas masculinas com a maior segurança e cuidado. Nos casos menos severos, quando possa haver dúvidas quanto o tipo de ginecomastia, a ultrassonografia de mama se torna muito útil para afastar lipomastia, detectar malignidade e para avaliar o volume de tecido mamário. Nos casos de possível tumor, Dr. Lemos recomenda que o paciente faça a mamografia.
A Anestesia utilizada na Ginecomastia
Uma dúvida muito frequente em nossa Clínica é sobre o tipo de anestesia que vai ser empregada em determinado procedimento. Na ginecomastia, a anestesia pode variar conforme o tipo de procedimento a ser realizado para corrigir a ginecomastia. A anestesia pode ser local com sedação, ou peridural com sedação.
A região é infiltrada com uma solução contendo adrenalina 1:500.00 e lidocaína. O volume lipoaspirado é aproximadamente de 1:1 em relação ao infiltrado e cobre uma extensa região que vai desde a clavícula até o sulco infra mamário.
O Tratamento Cirúrgico da Ginecomastia
O tratamento cirúrgico da ginecomastia tem dois principais objetivos, que envolvem restaurar o contorno da mama masculina para sua forma original e corrigir as deformidades da mama, mamilo e aréola, quando necessário. Tudo isto da melhor forma possível, visando deixar a cicatriz escondida para obter-se um resultado natural. Dr. Lemos dispõe de técnicas avançadíssimas para fazer a redução das mamas nestas situações.
Porém, é importante lembrar que as abordagens realizadas durante a cirurgia muito vão depender do grau de severidade em que a ginecomastia se encontra. A cirurgia plástica de redução de mamas masculinas pode se dar, basicamente, de quatro maneiras:
Simples excisão cirúrgica
A excisão (retirada) simples é indicada nos casos em que o paciente tem o desenvolvimento mamário aumentado pela hipertrofia e hiperplasia das glândulas somente; não há necessidade de retirada de pele, nem de retirada de gordura, pois ela não está presente;
Lipoaspiração tumescente
A lipoaspiração tumescente ou úmida será feita nos casos onde há o predomínio de gordura, ou seja, esta manobra é indicada para corrigir a falsa ginecomastia; não há necessidade de retirada de pele, mas há necessidade de retirada da gordura que ali se desenvolveu;
Excisão cirúrgica em conjunto com a lipoaspiração tumescente
A simples retirada de glândulas em conjunto com a lipoaspiração é indicada para os casos de ginecomastia mista, a qual consiste no aumento exagerado das mamas masculinas por excesso de glândulas e gordura; esta abordagem cirúrgica deve ser realizada quando a hipertrofia glandular se limita à área retro ou Peri areolar, sendo que o resto do aumento se deve à presença de gordura;
Excisão cirúrgica em conjunto com a ressecção cutânea
Esta técnica é indicada para tratar os casos mais graves da ginecomastia, quando esta se encontra já num grau muito severo e desenvolvido; Dr. Lemos realiza esta manobra quando há, além da presença de glândulas e gordura, o excesso de pele importante, em que também poderá ser necessário deslocar o complexo aréola – mamilo. É, basicamente, a cirurgia plástica de mamoplastia redutora realizada em mulheres que desejam diminuir o tamanho dos seios.
A Cirurgia Plástica de correção da Ginecomastia
As incisões utilizadas na cirurgia plástica de ginecomastia, , podem variar de acordo com o grau de ginecomastia. Na maioria das vezes, o tratamento pode ser realizado somente com a lipoaspiração e, por esse motivo, as incisões são dois “furinhos” abaixo de cada mama, podendo haver um terceiro em cada axila. Caso, ao final da cirurgia, seja necessária a retirada de glândula remanescente, pode-se fazer uma incisão do tipo “Webster”, ou meia-lua inferior na própria aréola por onde se retira a pequena glândula. Nos casos mais avançados de ginecomastia, outros tipos de incisões podem ser indicados, como o “T” invertido ou uma incisão combinada no sulco e ao redor da aréola, sem comunicação entre essas.
Cuidados especiais no Pós-operatório da Ginecomastia
A recuperação da ginecomastia é bastante tranquila, necessitando apenas evitar esforços físicos durante um mês, além de dormir de barriga para cima nesse período. A drenagem linfática deve ser iniciada por volta do quinto dia após a cirurgia e a endermologia, no décimo. Não há a necessidade de retirada de pontos, uma vez que o Dr. Lemos, utiliza cola cirúrgica (cianoacrilato) para a finalização da cirurgia plástica de ginecomastia. Após um mês pode-se dormir de lado, fazer exercícios leves, como caminhadas e bicicleta e levantar os braços normalmente. Recomendamos a utilização de uma cinta compressiva pelo período de dois meses.
Dúvidas frequentes sobre a Ginecomastia
Existe uma idade mínima para se realizar a cirurgia plástica de correção da Ginecomastia?
Não. Por se tratar de um procedimento de correção simples e de uma disfunção bastante constrangedora para qualquer homem, uma vez diagnosticada a ginecomastia e afastadas as possibilidades de o paciente ser portador de alguma doença que pode ter gerando-a (ginecomastia patológica), a cirurgia plástica de correção da ginecomastia pode ser realizada, desde que haja consentimento do paciente, bem como autorização e consentimento dos pais, nos casos de o paciente se encontrar na menoridade.
Qual é o tempo médio de duração da cirurgia plástica de correção da Ginecomastia?
Uma a duas horas, dependendo da necessidade ou não de retirada de glândulas.
Há necessidade de internação depois de realizada a cirurgia plástica de correção da Ginecomastia?
Normalmente, a cirurgia de ginecomastia é um tratamento simples e que permite a alta no mesmo dia. Entretanto, nos casos mais severos, pode ser necessária uma retirada maior de tecido (pele), indicando-se uma internação de 24 horas.
Síndromes associadas à Ginecomastia:
Síndrome de Klinefelter
Por fazerem parte da de boa porção da porcentagem do câncer de mama no mundo, os homens que têm suas mamas aumentadas pela ginecomastia devem ficar atentos. Não há maiores riscos de câncer de mama nos homens portadores da ginecomastia, nem mesmo quando comparados a outros sadios. O alerta é para os portadores da ginecomastia é patológica, decorrente da Síndrome de Klinefelter: esta síndrome, causa mais frequente de hipogonadismo e infertilidade nos homens, aumenta em 60 vezes mais as chances dos portadores da ginecomastia adquirirem o câncer de mama.
Síndrome de Cushing
Síndrome de Kalmann
P:QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?
R:Não existem pontos externos ,Dr. Lima utiliza uma cola cirúrgica importada(PRINEO), em que não existe a necessidade de pontos externos.
A Cola de Cianoacrilato foi recentemente introduzida na Cirurgia Plástica e são poucos os cirurgiões que a utilizam. Tem como características principais:
Facilidade de aplicação;
Reduz o tempo da cirurgia;
Diminui o risco de infecções (bactérias não crescem na cola, e ela sela a cicatriz);
Chega a ser sete vezes mais forte que os pontos simples na pele;
Tem um melhor resultado estético (não deixa marcas de pontos na pele e resulta em uma cicatriz mais fina);
É esteticamente mais atraente que a presença dos pontos;
Praticamente não permite o extravasamento de sangue que suja os curativos no pós-operatório;
Sua retirada, quando necessária, é praticamente indolor.
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